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Blogs, twitter e sites pessoais podem fazer campanha na internet

A propaganda eleitoral na internet será liberada em sites de mensagens instantâneas, blogs e redes sociais de qualquer candidato ou partido já nas próximas eleições. É o que ficou acordado nesta terça-feira (7), com o líder do Democratas na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), durante a discussão da reforma eleitoral que começa a ser votada nesta quarta-feira.

De acordo com Caiado, o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), autor da proposta de reforma eleitoral, vai garantir a proibição de qualquer tipo de propaganda paga. Mesmo que de graça, fica vetada o uso de sites de pessoas jurídicas, com destinação profissional. “Em 2010, a internet vai aumentar consideravelmente os votos de opinião”, apostou Caiado.

As páginas oficiais ou hospedadas por órgãos ou entidades de administração pública direta ou indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios também não podem participar da campanha. "Essas ações vão permitir o verdadeiro debate entre os internautas e evitar que quem esteja no governo se beneficie do uso da máquina para pagar anúncios. O jogo fica igual e democrático", explicou Caiado. Quem não respeitar o que for votado hoje pela Câmara, vai pagar de R$ 5 mil a R$ 30 mil de multa.

Os provedores de conteúdo e de serviços multimídia que transmitirme sob forma de entrevista jornalística, imagens, texto ou som sobre a realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral que haja manipulação de dados, com intenção de realizar propaganda eleitoral, será punida. Não será permitido usar trucagem, montagem ou qualquer recurso de áudio ou vídeo que degrinir ou ridicularizar candidato, partido ou coligação, ou ainda produzir ou veicular propaganda com esse efeito .

Mulheres – O deputado Ronaldo Caiado ainda defendeu a destinação de uma porcentagem do fundo partidário para a divulgação de ações e reserva de vagas às mulheres. No projeto da reforma eleitoral está previsto 10% do dinheiro para desenvolvimento de programas e 20% de candidatas. “O ideal seria a lista pré-ordenada, com a garantia da presença delas, mas a base do governo não quis reforma política. Vamos lutar para conseguir no mínimo 5% da verba e 10% das vagas à elas”, afirmou.

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