Enquanto gasta com contratações, Executivo não assiste serviços básicos à população
O governo Luiz Inácio Lula da Silva contratou, entre os anos de 2003 e 2008, cerca de 250 mil funcionários na administração pública direta. O número não leva em conta contratações feitas nas estatais e com terceirizados. As informações são do senador catarinense Raimundo Colombo. Ele lembrou que, em 2003, foram feitas 17.044 contratações. No primeiro semestre de 2009, já constam 133.608 funcionários.
“Esse é um custo do Estado. Assim, é impossível reduzir a carga de impostos. Nós não temos um Estado mais eficiente e, além disso, desse número absurdo, nós temos o aumento salarial que foi dado acima disso para algumas categorias. Esse problema não é um problema só do Executivo. É mais grave no Executivo pela filosofia do governante”, explicou Colombo.
Atualmente, o Brasil possui a maior carga tributária do mundo. Por outro lado, a população não faz uso dos recursos que o governo arrecada. “Se nós formos olhar o que nós temos na saúde, no sistema de previdência, a aposentadoria, a educação, as rodovias, a gente tem uma profunda decepção”, ressaltou. Nos últimos quatro meses, a arrecadação nacional caiu 5% devido aos efeitos da crise econômica. Por outro lado, as despesas aumentaram 19%. Despesas com pessoal e encargos aumentaram 24%.
“Isso mostra, muito claramente, o peso do Estado brasileiro nas costas do cidadão, do trabalhador, do produto que nós produzimos para exportar. Se com toda a vocação de crescimento e de produção que o Brasil tem; se com todo o potencial e a capacidade dos trabalhadores e dos empresários, nós conseguíssemos estar livres deste custo, nós seríamos muito mais competitivos do que somos e teríamos uma qualidade de vida muito melhor”, concluiu.
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