Os reflexos da crise econômica global estão cada vez mais presentes na vida dos potiguares. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos mostra que, em fevereiro, o Rio Grande do Norte teve o segundo menor saldo de empregos do País. Ao todo, ocorreram 5.389 demissões no estado, o maior índice desde 2003. O estudo foi divulgado no plenário da Câmara, na última semana, pelo vice-líder do Democratas na Casa, deputado Felipe Maia (RN).
“São números que comprovam o que tenho visto nas ruas quando ando pelo meu estado: pais e mães de família preocupados porque, ou já perderam seus empregos, ou temem perdê-los”, afirmou Maia.
Além do desemprego, Maia também revelou, durante o discurso, a queda do número das exportações. Segundo ele, nos primeiros três meses, o Rio Grande do Norte teve uma redução de 37,8% das vendas de mercadorias para outras regiões.
Para o parlamentar, outro fator que também contribui para o agravamento da crise econômica local, é a demora e a burocracia do governo federal em liberar recursos para os municípios potiguares atingidos pelas enchentes em abril do ano passado.
“Pessoas estavam, e ainda estão, desabrigadas, morando em albergues improvisados; crianças continuam sem estudar, porque escolas desabaram; cidades ficaram ilhadas; plantações foram destruídas”, lembrou o deputado que defendeu que as verbas emergências devam ser repassadas com a mesma urgência com que são aprovadas no Congresso.
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