Suscribirte al NOTICIERO DC
correo

João Campos: "Lula mais uma vez foge da responsabilidade"

O deputado João Campos (GO) criticou nesta sexta-feira mais um deslize do presidente Lula, desta vez no Rio de Janeiro, resgatando a velha mania de justificar os problemas de sua gestão como sendo uma herança do governo anterior. Durante o lançamento do projeto "Territórios da Paz", ontem no Complexo do Alemão - uma comunidade da capital carioca, o petista disse que a situação calamitosa de boa parte da população pobre do país seria fruto de "30 anos de descaso dos governantes".

 

ASSUMIR O ÔNUS

"Essa é a típica postura de quem não quer assumir a responsabilidade que o povo lhe outorgou. Se pegarmos as estatísticas de violência antes e pós 2003, veremos que a criminalidade se aprofundou com muito mais velocidade do que antes desse ano", destacou Campos, membro da Comissão de Segurança Pública da Câmara e delegado de polícia por ofício.

O Territórios é uma iniciativa do Ministério da Justiça em conjunto com outros 14 ministérios e abrange ações educativas e culturais para jovens, capacitação de mulheres para identificar jovens em situação de risco, policiamento comunitário, entre outros. Copiado da Colômbia, o projeto faz parte do programa do governo federal - Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania).

Para o presidente, os jovens que serão atendidos pelo genérico brasileiro foram vítimas de uma política econômica anterior, além da ausência de políticas sociais e educacionais nas últimas décadas. "É impressionante como Lula foge de suas obrigações. O aumento da violência e dos jovens em situação de risco são problemas para ele resolver. Mas ele só quer desfrutar do bônus, não quer assumir o ônus de governar o Brasil", lamentou o tucano. 

O projeto lulista terá investimento de R$ 1,4 bilhão até o fim deste ano. Segundo Campos, será necessária realmente uma integração de ações dos diferentes ministérios sob o risco do programa não vingar. "Se não houver integração das ações de cada pasta, não vai funcionar. Torcemos para que o governo consiga implementa-lo", ensejou.

No hay comentarios: