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Burocracia amplia a tragédia de Santa Catarina

- Em vez de ficar culpando o governador e os prefeitos pela demora da liberação dos recursos para Santa Catarina, o governo federal deveria, e pode fazer isso, destinar o dinheiro direto do Tesouro para o Estado.

A afirmação é do deputado Paulo Bornhausen (Democratas-SC), que lamentou a notícia de que as emendas apresentadas pela Comissão Externa da Câmara para Acompanhamento da Calamidade – formada pela bancada catarinense – não teriam sido consideradas pelo relator.

- Veja a situação dos municípios nesse momento. As chuvas ainda não pararam, assim como o risco de deslizamentos continua presente. Nos locais mais atingidos, como Ilhota, por exemplo, não se sabe a extensão dos prejuízos matérias e, mais triste, humanos. E o governo exige planos de trabalho e avaliação de danos para liberar o dinheiro? Não há como fazer isso – frisa o presidente da Comissão Externa.

O que está acontecendo, segundo Paulo Bornhausen, "é uma inconcebível e inaceitável politização da tragédia". As emendas apresentadas à MP 448, lembra o deputado "apenas explicitam o que foi declarado diversas vezes pelo Presidente Lula, elas, ao contrário, visam agilizar o processo, não atrapalhá-lo".

- Caso a MP 448 tivesse 'carimbado' os recursos para o Estado, esses 40 ou 45 milhões que saíram na quinta-feira poderiam ter chagado no nosso estado no começo da semana – afirmou.

Paulo Bornhausen, de qualquer forma, acredita que a visita ao estado dos membros da Comissão do Orçamento de 2009, nesta sexta-feira, 5-12, vai ser fundamental para o processo de reconstrução.

- Estamos garantindo o processo de reconstrução. Mas, a MP 448 deveria estar garantindo o socorro imediato aos desabrigados, o que seria mais rápido caso os recursos fossem liberados diretamente para o Estado – enfatizou.

 

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