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"Fui condenado por aquilo que não fiz", diz Cunha Lima

O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, disse nesta sexta-feira em João Pessoa que foi vítima de "um profundo equívoco de decisão judicial" e que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na noite de ontem, o mandato dele foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tucano afirmou ter sido condenado por um crime que não cometeu, mas que "a história vai reparar tudo isso". "2008 ficará na história como o ano que teve o maior equívoco judicial, porque fui condenado por aquilo que não fiz", declarou.

 

DIREITO DE DEFESA

Ainda de acordo com Cunha Lima, "o TSE praticou uma grande incoerência" ao determinar que o vice-governador de Santa Catarina fosse ouvido pelo TRE daquele Estado no processo de cassação do governador Luiz Henrique da Silva (PMDB) e não ter tomado a mesma decisão em relação ao vice-governador da Paraíba, José Lacerda Neto (DEM).

O governador afirmou ainda que seu sentimento é de indignação. "Vamos à instância suprema na esperança de que a Constituição seja respeitada em nome do sagrado direito do exercício da defesa. O Supremo Tribunal Federal haverá de observar que houve cerceamento de minha defesa e do vice", declarou. 

Em entrevista coletiva no Palácio da Redenção, Cunha Lima destacou a recuperação das finanças do estado nos seis anos de mandato e anunciou que os servidores públicos estaduais receberão, já a partir deste sábado, os vencimentos referentes ao mês de novembro, bem como o 13º salário.

Em nota, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que Cunha Lima é vítima de uma perseguição no estado. "Não é de agora que o governador enfrenta poderosa e incessante perseguição por parte de derrotados que não respeitam os resultados das urnas. Temos certeza que a justiça terminará por reconhecer o conteúdo e a forma democrática de Cássio Cunha Lima governar e, assim, respeitar a vontade do povo da Paraíba", apontou.

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