O presidente da Juventude Democratas, deputado Efraim Filho (29), é titular da CCJ da Câmara, que ontem voltou a debater o impasse entre Equador e empresas brasileiras. Para Efraim, acordos de cooperação devem ser interrompidos até o fim da crise.
As empresas Petrobras e Odebrecht tiveram seus contratos cancelados e dois funcionários da construtora, que estavam no país para a construção da represa de San Francisco, ficaram impedidos de sair do Equador.
Para Efraim, o debate foi essencial para o entendimento da complexidade da situação. "O Brasil foi bombardeado com muitas informações constraditórias e confusas. A questão entre o Equador e empresas ganhou ares de crise diplomática", explicou.
Efraim foi além e lembrou os recentes impasses entre o Brasil e outros países vizinhos, como a Bolívia e Venezuela. Citando palavras da imprensa brasileira e mundial, o parlamentar afirmou que o Brasil estaria "jogando frouxo" com esses países. Porém, o deputado conseguiu enxergar um ponto positivo no impasse: "toda a situação nos ajuda a sermos mais cautelosos para evitar futuros conflitos", disse.
Ao final da reunião, Efraim defendeu uma postura mais firme do parlamento e propôs o fim de acordos firmados com o Equador até que a crise se resolva.
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