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ACM Neto reafirma posição da oposição contra a volta da CPMF

Governo e oposição começam a travar guerra sobre nova CPMF

ACM Neto reafirma posição da oposição, que vai até o fim contra a volta do imposto

O plenário da Câmara será palco nos próximos dias de uma verdadeira batalha entre governo e oposição. Com argumento de que precisam de mais recursos para a saúde, governistas prometem partir para o ataque pela aprovação de nova CPMF, batizada de Contribuição Social para a Saúde (CSS). Esse ímpeto da base ainda depende, no entanto, da confirmação da liberação das emendas parlamentares por parte do Planalto, que invariavelmente utiliza desse artifício para garantir a aprovação de projetos. Apesar de toda a munição dos governistas, integrantes da oposição prometem cerrar fileiras contra o imposto além de trazer a população para o centro do debate.

“O DEM impediu a recriação da CPMF antes, numa vitória da sociedade e uma derrota imposta ao governo federal, e vai agora utilizar de todos os mecanismos possíveis para inviabilizar novamente a proposta, capitaneada pelo PMDB”, avisou o deputado ACM Neto (DEM). O parlamentar baiano era o líder do Democratas quando a proposta de recriação da CPMF foi rejeitada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2007. 

Hoje (25), o DEM já entrou em obstrução na Câmara Federal contra a CSS. 

"O governo gasta mal, tem muitos ministérios e sempre arruma dinheiro para criar cargos para o PT e o PMDB. Agora, fica dizendo que falta dinheiro para a saúde. É uma grande contradição", salientou ACM Neto. Para o deputado, não é preciso criar mais um imposto para melhorar a saúde no Brasil. “A questão não é falta de dinheiro, mas sim de gestão. O governo pode economizar nos gastos excessivos para investir mais na saúde, mas prefere ter muitos cargos para fazer politicagem”, declarou Neto, que não era deputado quando a CPMF foi criada, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“A sociedade brasileira não tolera mais criação de impostos. Queremos é redução de impostos. A CPMF era um imposto injusto pois todo mundo pagava a mesma alíquota, do pobre ao rico, do empresário ao trabalhador. Além disso, a CPMF não resolveu o problema da saúde no Brasil. Se a CPMF fosse a solução, teria resolvido e toda a população teria acesso à saúde pública de primeiro mundo”, acrescentou Neto. 

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