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Aleluia: Lula tenta esconder crise e a falta de candidato para 2010

"O Brasil vive hoje sob duas crises mal administradas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira, que está corroendo o emprego do cidadão, é a econômica, que o presidente da República tratou com a desídia habitual, chamando-a de marolinha. A segunda, com desdobramentos políticos, é a inexistência de um candidato competitivo para as eleições de 2010, sobretudo a partir da inviabilidade do nome da ministra Dilma Rousseff, abatida por uma doença que Lula tenta conduzir com o mesmo cinismo com que comportou-se diante da crise mundial e, agora, em face da gripe suína, que, segundo o petista, também não atingiria o Brasil", declarou o vice-presidente nacional do Democratas, deputado José Carlos Aleluia.

Para o líder democrata, não há como negar que há uma outra crise moral e alarmante no Congresso Nacional. Segundo Aleluia, essa crise tomou proporções devastadoras diante da "promiscuidade" nas relações entre o Parlamento e o executivo. Ele criticou o fato de o Palácio do Planalto definir a pauta do Congresso.

"O uso de instrumentos devastadores como o mensalão, e outros expedientes nefastos, aos quais recorreu o governo Lula, acabou deteriorando ainda mais a imagem do Congresso Nacional. A debilidade dos partidos acentuou-se com as benesses pacianas. A oposição foi esfacelada pelas atrações ofertadas de forma indecente pelo lulismo", lamentou Aleluia.

Ele lembrou que os partidos de oposição perderam parte considerável de seus contigentes, a partir da concessão de cargos e mensalões.

"Há um esforço ordenado de certos segmentos da mídia em tirar do Palácio do Planalto o foco da crise. Não foi o Congresso Nacional que subestimou a crise econômica. Não foi o Parlamento que expôs a falta de uma nova liderança no lulismo para concorrer às eleições presidenciais em 2010. A doença grave da ministra Dilma abriu uma brecha ainda mais expressiva. O desespero dos áulicos conduziu, com a conivência de segmentos da mídia, à enxurrada de denúncias contra o Congresso Nacional, deslocando o eixo da discussão que interessa ao país: a crise econômica e o desemprego, que avança com mais furor do que no Primeiro Mundo", observou Aleluia.

Ele nota que mais uma vez o presidente Lula escapa do debate sério sobre o país para enveredar em questões diversionistas, embora algumas delas relevantes e que carecem da reprovação da sociedade. 

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer fazer crer ao país que todos somos iguais. Quando ele insiste em dizer que o ´caixa dois` é normal, que também distribuiu passagens (quando deputado) do Parlamento com pelegos da CUT, remete à idéia de que a corrupção recorrente no governo do PT não é diferente à que se praticava antes. Lula faz hoje o que imagina que fazíamos ontem. É um equívoco. O presidente quer arrastar todos para o mar de lama construído, e sem paralelo na história do Brasil, pelo governo do PT", encerrou Aleluia.

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