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Primeira fábrica de insulina da América Latina ficará no Distrito Federal

Mil empregos devem ser gerados com a produção da farmacêutica União Química, instalada no Pólo JK, entre Gama e Santa Maria. Insulina começará a ser fabricada em dois anos

O DF receberá a primeira fábrica para produção de insulina, substância usada no tratamento do diabetes, da América Latina. A Biomm, empresa farmacêutica dona de uma das quatro patentes do princípio ativo, vai transferir à brasileira União Química a tecnologia de produção, que será desenvolvida em parceira com a Universidade de Brasília (UnB). 

O anúncio foi feito na última quinta-feira (19) pelo governador José Roberto Arruda e pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, depois de um encontro no Palácio do Planalto com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e com os empresários. 

A União Química pretende investir cerca de R$ 150 milhões na fábrica, que ficará no Pólo JK, as margens da DF-040, entre o Gama e Santa Maria. A indústria será inaugurada em abril deste ano e mais de mil novos empregos devem ser oferecidos no local. 

“O desenvolvimento desta tecnologia é um dos fatos mais importantes dos últimos anos. Com a ajuda da União, vamos trazer grandes empresas para o Distrito Federal, o que colabora muito para a geração de empregos”, disse Arruda. 

A expectativa é que a fabricação da insulina comece em dois anos. A capacidade de produção deve começar em 800 quilos por ano e pode chegar a 1,5 toneladas em dois anos. De acordo como o ministro da Saúde, essa quantidade é suficiente para atender toda a demanda do mercado brasileiro e também exportar para outros paises. 

“Esse é um fato não só importante para a saúde, mas também mostra a capacidade do Brasil de se juntar a um grupo restrito de países na fabricação deste material”, ressaltou Temporão. Além do Brasil, apenas Estados Unidos, Dinamarca e Alemanha produzem insulina. 


Programa habitacional

Após o encontro, o governador disse ainda que o plano do governo federal de construir um milhão de casas para a população de baixa renda até 2010 também deve beneficiar o DF. “Existe a possibilidade de algumas dessas unidades serem construídas aqui. Temos um déficit de 100 mil unidades e o projeto da União vai suprir grande parte dessa demanda”, disse Arruda ao deixar o Planalto. “No que depender do GDF, iremos disponibilizar áreas para que as construções possam ser feitas dentro do prazo”, acrescentou.

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