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Virgílio reage à ameaça de diretor-geral do Dnit

Ao tomar conhecimento de que o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, iria processá-lo, por haver tratado, da tribuna do Senado, do caso de uma jornalista matogrossense ameaçada de processo criminal, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), divulgou a seguinte Nota:

 

NOTA DO LÍDER DO PSDB NO SENADO

"Chegou ao meu conhecimento que o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Sr. Luiz Antonio Pagot, anunciara a intenção de processar-me por haver tratado, da tribuna do Senado, da intimidação tentada por ele contra a jornalista matogrossense Adriana Vandoni. 

Ele sabe muito bem - ou deveria saber - que sua ameaça é inócua, pois os Deputados e Senadores "são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos" (CF, art. 53). Sua ameaça, portanto, não passa de pura bravata.

Assim ele fez com a jornalista, ameaçando-a com processo criminal por não ter gostado de referência a ele feita no Blog por ela editado. Age como se a política de Mato Grosso fosse uma fazenda e ele o feitor. Quem exerce cargo público está sujeito a críticas da imprensa, que não faz senão cumprir o seu papel. 

O dever de um homem público é aceitar de bom grado as críticas procedentes e responder, ponto por ponto, claramente, as incorretas. Assim age um democrata. Não é o caso do Sr. Pagot, que reage com insultos e ameaças, lançando cortinas de fumaças, para encobrir fatos e tentar calar a imprensa. 

Não calará nem a imprensa nem muito menos a mim! Eu me limitara a levar à tribuna do Senado a correspondência que recebera da jornalista. Agora, serei um defensor de suas preocupações. No início do novo ano parlamentar vou requerer, na Comissão de Infra-Estrutura, a convocação do Sr. Pagot, para dar explicações sobre sua gestão no DNIT, criticada nos próprios meios palacianos pelos maus resultados na execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Os antecedentes do Sr. Pagot, por sinal, dão margem a preocupação. Indicado para o atual cargo, ele passou meses a fio perambulando, dia após dia, pelos gabinetes dos Senadores, para tentar vencer as restrições de caráter ético que pesavam contra ele, pois teria recebido ilegalmente, do Senado, quase R$ 500.000,00 de salários, enquanto ocupava cargo em empresa privada distante de Brasília. 

Como Líder de um partido de Oposição e como Senador da República cumprirei minha obrigação de fiscalizar os atos do Governo, dentro ou fora do meu Estado. E os laços de amizade que tenho há quase 30 anos com políticos e pessoas de Mato Grosso são o bastante para que me dedique com mais afinco a esse caso. O Sr. Luiz Antonio Pagot, daqui para frente, estará sob a minha estrita vigilância!

 

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