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Comissão discute impacto da crise financeira nas obras do PAC

O deputado Júlio César (Democratas-PI) participou, nesta quarta-feira, da audiência conjunta – realizada por seis comissões da Câmara dos Deputados – sobre o impacto da crise financeira internacional na implementação das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para Júlio César, a audiência foi muito produtiva, teve muitas informações sobre o andamento do PAC e sobre a crise mundial. "Na avaliação da ministra, nós estamos muito bem preparados. Dos países emergentes, ela acha que nós estamos preparados com uma reserva superior ao nosso Déficit", disse.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o PAC vai ajudar o Brasil a superar os efeitos da crise financeira porque se trata de um grande instrumento para a manutenção da política anticíclica, que garante os investimentos em períodos de retração econômica depois da composição de reservas em períodos de crescimento.

"O PAC tende a crescer nos próximos anos, na medida em que o Orçamento público permitir. E para aumentar os investimentos do PAC será necessário dar mais eficiência à administração pública", explicou a ministra.


Júlio César ressaltou alguns pontos positivos apontado pela ministra para enfrentar a crise, tais como as reservas de US$ 205 bilhões acima da dívida externa do Brasil e o crescimento do emprego e da renda. Mas, para o deputado, faltou discutir também questões que podem ser negativas, como por exemplo os US$ 145 bilhões que estão aplicados no tesouro americano, pivô da crise mundial.

Ainda segundo ele, outros US$ 12 bilhões estão nos tesouros dos países da Europa. "Será que não era possível trazer esse dinheiro ou parte dele para que, ao invés de enfrentar a crise, enfrentar o desafio de fazer esse país crescer?", questionou.

Nordeste

Júlio César lembrou também do desequilíbrio regional existente no país. "Há vinte anos a renda per capta do nordeste era a metade da renda per capta brasileira e continua ainda hoje. O nordeste não cresce. A renda não melhora, continuamos os mais pobres do Brasil", afirmou.

 

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