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JUVENTUDE DO PSDB DESTACA AVANçO DO REAL

Os avanços foram sentidos em várias áreas do país e beneficiaram diferentes camadas sociais. Dados do livro "A Era do Real" mostram que o Brasil deixou de ter pelo menos nove milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza. De acordo com a publicação, o número absoluto de pobres caiu de 65 milhões - na média aproximada de 1990 a 1994 - para cerca de 55 milhões - no período entre 1995 a 2000.

Graças à universalização do ensino fundamental e à inserção da Educação na agenda do país - duas conquistas tucanas -houve uma revolução no setor. Em 1992, uma em cada quatro crianças pobres estava fora da escola (25%), Em 1999, essa proporção caiu para 7%.

Antes do bem-sucedido plano econômico, a hiperinflação dominava o noticiário e atormentava a vida de pais e mães que suavam duro para sustentar suas famílias. Eles eram obrigados a correr para os supermercados no mesmo dia em que recebiam salário para evitar o efeito da remarcação constante dos preços.

"Eu era um adolescente à época, mas lembro bem dos comentários aflitivos dos meus pais, impossibilitados de programar o orçamento familiar, por conta da inflação devoradora. Hoje, quando olho para o passado, custo a acreditar que a sociedade brasileira pôde sobreviver a uma inflação acumulada de 1.158%, como o registrado no ano de 1992", observa o presidente da Juventude Nacional do PSDB, deputado Bruno Covas (SP).


15 ANOS


A lembrança de Covas vem em forma de agradecimento e em boa hora. Em maio de 2008, completaram exatos 15 anos em que o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique, aceitou a missão de comandar a Fazenda e mudar a cara do país. Um feito que teve o apoio do ex-presidente Itamar Franco. "Esse reconhecimento à competência e ousadia de FH e do PSDB tem de ser reafirmado. Se o país vive hoje uma estabilidade econômica, ela começou lá, em 1993. Ao lançar o novo plano, ele fez muito mais do que controlar a inflação, pois promoveu distribuição de renda e trouxe benefícios expressivos, especialmente, para a população de menor renda", acrescenta.

Secretário-Geral da Juventude do PSDB, Geovani Pereira destaca importância de outros protagonistas da época como a ex-ministra do Planejamento Yeda Crusius e do ex-governador Mário Covas, "por ter feito um ajuste fiscal nas contas públicas de São Paulo". "Meus pais sempre diziam que, pela manhã, os alimentos tinham um valor e à tarde já era outro. Isso me preocupava, pois afirmavam que não sabiam onde o Brasil iria parar. Mas, para a felicidade dos brasileiros, FH e o nosso partido criou o Plano Real, iniciando um novo ciclo econômico no país gerando estabilidade, empregos e confiança na nação", destaca.

Vice-presidente da juventude tucana, Leonardo Felipe também lembra das queixas constantes de seus pais diante da instabilidade da moeda e do aumento constante dos preços. "Recordo com clareza do quanto o salário ficava defasado em poucas semanas. Meu pai, militar do Corpo de Bombeiros e meu avô, auditor fiscal do Tesouro Nacional, reclamavam da instabilidade que a inflação causava na economia doméstica, afetando diretamente desde o pagamento de aluguel, passando por gastos com educação e alimentação", conta.

Outro vice-presidente do JPSDB Jefferson Fonseca lembra que à época havia, em grande parte das casas, um cômodo reservado ao estoque das compras do mês. "Era preciso estocar e por isso a inflação influenciava até na arquitetura das casas e dos apartamentos", ressalta ao contar que em suas memórias de infância também aparece a cena do "carrinho de compras abarrotado na corrida contra a famigerada maquininha que remarcava os preços".

Outro fato que chamava a atenção de Fonseca, hoje historiador e presidente do Instituto Teotônio Vilela de Florianópolis, era o desânimo que tomava conta dos brasileiros após cada tentativa fracassada de controlar a inflação. Também, pudera. Em seis anos, cinco tentativas: Plano Cruzado (1986); Plano Bresser (1987); Plano Verão (1989); Plano Collor (1990); e Plano Collor (1991).

"Lembro, inclusive, das notas carimbadas a cada novo plano econômico que aparecia cortando os zeros do valor de face da moeda. Planos que se sucediam sem que o dragão da inflação fosse finalmente derrotado", relata, ao lembrar que a cada nova tentativa medos e lendas se espalhavam pelo país. "Na minha cidade, por exemplo, em um período de desabastecimento, surgiu uma lenda urbana que dizia que pela falta de carne os cachorros da região estariam desaparecendo", conta. "Por isso, agradeço aos companheiros que, tendo à frente o presidente Fernando Henrique, contribuíram com a construção de um país mais justo e solidário e me incentivaram a entrar num partido de gente séria, que cumpre o que escreve".

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