O senador Demóstenes Torres (GO) voltou a defender a participação da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público da União nas investigações dos escândalos envolvendo o Senado Federal. Nesta terça-feira (23), o parlamentar goiano divulgou declarações assinadas pelo ex-diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, e ex-diretor da Secretaria de Recursos Humanos, Ralph Campos Siqueira.
Nos documentos, tanto Gazineo quanto Siqueira afirmam não constar nenhum pedido do parlamentar para que Lia Raquel Monturil Vaz de Souza fosse nomeada para cargo em comissão no gabinete do senador. Lia Raquel foi nomeada por ato secreto. Segundo Demóstenes, a nomeação aconteceu à sua revelia.
“Essa senhora Lia nunca esteve em meu gabinete. O senhor Agaciel Maia, percebendo que havia uma vaga em meu gabinete, transferiu essa senhora descumprindo o regimento da Casa e praticando um crime”, disse Demóstenes. O parlamentar pediu a abertura de processo administrativo contra o ex-diretor geral da Casa, Agaciel Maia, afastado do cargo por não declarar uma mansão de R$ 5 milhões.
“Defendo que se abra processo administrativo disciplinar contra Agaciel. Ele tem que ser demitido ao bem do serviço público”, concluiu.
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